Nas Américas, país é o segundo com maior prevalência de indivíduos deprimidos; psiquiatra afirma que preconceito dificulta busca por tratamento.
O Brasil tem números alarmantes de indivíduos com depressão e transtornos de ansiedade, o que, nesta quinta-feira (10), Dia Mundial da Saúde Mental, acende um alerta, principalmente se for considerado que os casos de suicídio têm subido no país.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de depressão. É a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Estima-se que entre 20% e 25% da população teve, tem ou terá depressão, sendo essa a doença psiquiátrica com maior prevalência no Brasil.
Em seguida, aparece a ansiedade, que afeta 9,3% dos brasileiros (cerca de 19,4 milhões), e faz com que o Brasil ocupe o primeiro lugar da lista de países mais ansiosos do mundo.
Os transtornos ansiosos incluem fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático e ataque de pânico.
O suicídio é a terceira principal causa externa de mortes no Brasil (atrás de acidentes e agressões), com 12,5 mil casos em 2017, segundo o Ministério da Saúde. Em relação ao ano anterior, o aumento foi de 16,8%.
Menosprezar doenças psiquiátricas e, consequentemente, o tratamento contribui para o aumento de casos de suicídio, observa o médico psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente da Apal (Associação Psiquiátrica da América Latina) e diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria.
“Depressão é uma doença como qualquer outra, como diabetes, hipertensão, pneumonia… portanto, pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade.”
Antonio Geraldo afirma que, apesar dos avanços da medicina e das terapias para tratar doenças psiquiátricas, “ainda existe muito preconceito”.
“Ninguém fala para uma pessoa com câncer deixar a doença de lado, mas há quem fale isso para quem sofre de depressão, o que é um erro”, completa.
O psiquiatra explica existem componentes genéticos ligados ao desenvolvimento de doenças psiquiátricas, mas que também os fatores estressantes estão mais presentes na sociedade de hoje.
“Está se diagnosticando mais, e nós temos mais fatores que estão desencadeando mais quadros psiquiátricos naqueles que têm tendência genética.”
Por outro lado, acrescenta, os tratamentos evoluíram consideravelmente nas últimas décadas.
“Hoje, a gente tem não só medicamentos, mas psicoterapias que têm uma melhor resposta do que há 50 anos atrás. […] Quando faz uma intervenção precoce, há chance de tratar e nunca mais ter [a doença] na vida”, conclui Antonio Geraldo.
Por: R7 Notícias
Nas Américas, país é o segundo com maior prevalência de indivíduos deprimidos; psiquiatra afirma que preconceito dificulta busca por tratamento.
O Brasil tem números alarmantes de indivíduos com depressão e transtornos de ansiedade, o que, nesta quinta-feira (10), Dia Mundial da Saúde Mental, acende um alerta, principalmente se for considerado que os casos de suicídio têm subido no país.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de depressão. É a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Estima-se que entre 20% e 25% da população teve, tem ou terá depressão, sendo essa a doença psiquiátrica com maior prevalência no Brasil.
Em seguida, aparece a ansiedade, que afeta 9,3% dos brasileiros (cerca de 19,4 milhões), e faz com que o Brasil ocupe o primeiro lugar da lista de países mais ansiosos do mundo.
Os transtornos ansiosos incluem fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático e ataque de pânico.
O suicídio é a terceira principal causa externa de mortes no Brasil (atrás de acidentes e agressões), com 12,5 mil casos em 2017, segundo o Ministério da Saúde. Em relação ao ano anterior, o aumento foi de 16,8%.
Menosprezar doenças psiquiátricas e, consequentemente, o tratamento contribui para o aumento de casos de suicídio, observa o médico psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente da Apal (Associação Psiquiátrica da América Latina) e diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria.
“Depressão é uma doença como qualquer outra, como diabetes, hipertensão, pneumonia… portanto, pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade.”
Antonio Geraldo afirma que, apesar dos avanços da medicina e das terapias para tratar doenças psiquiátricas, “ainda existe muito preconceito”.
“Ninguém fala para uma pessoa com câncer deixar a doença de lado, mas há quem fale isso para quem sofre de depressão, o que é um erro”, completa.
O psiquiatra explica existem componentes genéticos ligados ao desenvolvimento de doenças psiquiátricas, mas que também os fatores estressantes estão mais presentes na sociedade de hoje.
“Está se diagnosticando mais, e nós temos mais fatores que estão desencadeando mais quadros psiquiátricos naqueles que têm tendência genética.”
Por outro lado, acrescenta, os tratamentos evoluíram consideravelmente nas últimas décadas.
“Hoje, a gente tem não só medicamentos, mas psicoterapias que têm uma melhor resposta do que há 50 anos atrás. […] Quando faz uma intervenção precoce, há chance de tratar e nunca mais ter [a doença] na vida”, conclui Antonio Geraldo.
Por: R7 Notícias
Livros Publicados
Transtorno de Ansiedade Social
Depressão
Esquizofrenia
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
Transtorno de Pânico





Avaliações
Dr. Antônio é um excelente profissional, trata minha depressão e ansiedade a anos e já percebo, assim como meus familiares e amigos, meu progresso ao tratamento e uma melhora grande. Já estou em fase de desmame, algo que nunca imaginei que iria conseguir. Agradeço muito, doutor!
Jonatas Miranda
A melhor psicóloga que já fui na vida, já passei por várias terapias e nenhuma tão atenciosa e dedicada no meu histórico e preocupada com minhas reações e respostas ao tratamento. Muito obrigada, Karine Figueiredo.
Ana Maria
Não tenho mais insônia! Maior parte do tempo da minha vida eu tive insônia e nem lembrava mais como era dormir bem, porém depois que comecei o tratamento psiquiátrico com o Dr. Antônio, minha vida mudou completamente. Ele me acompanhou na sua maior paciência e dedicação ao meu caso e se envolveu como nenhum médico tinha feito, hoje já posso dizer o que é dormir bem. Recomendo!
Claudia Soares
Não poderia encontrar psicóloga melhor do que a Karine, super meiga e sempre sabe o que dizer em qualquer situação que levo. Agora sou uma pessoa que sabe trabalhar bem meus problemas e dificuldades que sempre tive, muito obg Karine!!!
Luciano de Souza
O melhor psiquiatra de Brasilia com certeza é o dr. Antonio Geraldo, dedicado e atencioso, e muito prestativo, tratou meus vícios químicos e foi algo bem trabalhoso e demorado, mas valeu totalmente, hoje já não sou viciado e nem sinto falta, consegui retomar minha vida normal. Muito obrigado doutor.
Claudia Soares
Ótima profissional, nunca tinha ido a uma psicóloga tao boa antes, que me entende totalmente, já melhorei tanto desde que comecei meu tratamento com a Karine. Indico a todos!
Fernanda G